O Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho recusou a ideia da
demissão do Governo apesar de o Ministro de Estado e dos Negócios
Estrangeiros e líder de um dos partidos da coligação governamental,
lhe ter apresentado hoje o pedido de demissão: «sejam quais forem
as divergências na base da actual crise, saberemos ultrapassá-las
para bem do País», afirmou.
Pedro Passos Coelho afirmou que teria sido «precipitado aceitar
o pedido de demissão» de Paulo Portas, porque «só por divergências
de enorme gravidade o Governo pode ser posto em causa»,
nomeadamente na situação presente, pelo que «os portugueses podem
contar com a minha serenidade».
Apresentar a demissão do Governo seria «recusar os primeiros
sinais de viragem» ao fim de dois anos de sacrifícios e quando as
dificuldades ainda não terminaram, e quando ainda «temos que colher
os frutos do que semeámos com tanto esforço».
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